top of page
Foto do escritorAndre Ribeiro

os primeiros passos — (2)

Atualizado: 29 de abr. de 2020

Sentar em frente ao guqin colocado sobre a mesa requer alguns ajustes iniciais para que possamos nos beneficiar da prática de maneira mais consciente e harmoniosa. Sentamos em frente a porção mais larga do tampo, próximo à ponte com os sete nós de libélula, onde cai suavemente a nossa mão direita sobres as cordas como um guarda-chuva — sente-se o vazio côncavo na palma da mão! Em temos de posicionamento estamos sempre entre o sétimo e décimo terceiro ‘hui’, ou as ‘luas’ (essas bolinhas brancas marchetadas no tampo que nos fornece a posição das notas na escala). O guqin deve estar somente um pouco acima do umbigo, daí muitas vezes a nossa necessidade de usar almofadas para elevar a nossa posição quando utilizamos as mesas regulares à venda nas lojas de móveis.


A distância do nosso corpo em relação ao guqin não deve ser maior do que um palmo. Nessa exata distância com a mão direita pendendo sobre as cordas que tocamos, a mão esquerda desliza pelo tampo, buscando conectar o toque direito com o percurso da esquerda. Pelo fato de serem diferentes a fôrma de ambas as mãos levamos certo tempo para senti-las como se fossem uma só. Mestres costumam dizer que a mão direita é esquecida para fluir naturalmente, enquanto a esquerda deve apresentar uma energia ‘calma e concentrada’. Desse modo vivenciamos dois aspectos da prática cheio e vazio juntos! A mão direita opera no vazio, a esquerda se deixa levar pelo toques fluidos e soltos dos tons do guqin. De início, não se busca nada a não ser a reunião das duas em toques conduzidos pelos encontro das oitavas. E um simples exercício como tocar oitavas faz com pratiquemos essa junção harmoniosa entre as duas.

10 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page